Varias personalidade do carnaval carioca prestigiaram o carnaval de Campos.

Foto: Divulgação
Várias personalidades do carnaval carioca estão prestigiaram o Campos Folia, o Carnaval fora de época de Campos, e fazem elogios à estrutura do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop).

A carnavalesca campeã de diversos carnavais em escolas do Rio de Janeiro e ex-comentarista de Carnaval das TVs Manchete e Globo, Maria Augusta Rodrigues Cordeiro de  Mello, atual madrinha da Bateria da Império Serrano, campeã por diversas escolas de carnaval carioca, está curtindo os desfiles na passarela do Samba Rubens Pereira. Ela está participando desde sexta-feira (27), primeiro dia do Carnaval.

Exigente com a qualidade do carnaval, Maria Augusta fez questão de conhecer de perto toda a estrutura do Cepop e frisou: “o nome do homenageado deve ser pronunciado por completo”, numa alusão ao jornalista e poeta Osório Peixoto, que dá nome ao Centro de Eventos Populares de Campos, inaugurado em março deste ano, por ocasião da celebração do aniversário da elevação da categoria de Vila para Cidade.

- Desde sexta-feira, estou conhecendo toda esta estrutura, muito bem montada para a cultura de Campos. O Osório Peixoto foi alguém que teve um trabalho importante na cultura do município e entendo que seu nome seja sempre falado quando se pronunciar o nome deste local.

Gostei muito do que tenho visto aqui. O desenho do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto é muito bom. A pista é bem dimensionada e as arquibancadas com número de lugares adequados ao tamanho da cidade. O projeto levou em conta o bem estar das pessoas. Percebo isso em todas as instalações - observou Maria Augusta.

Sobre ajustes, a carnavalesca, que tem ligações fortes com Campos, falou com propriedade.  “A prefeita me pediu para dar sugestões nos ajustes. Ajustes são coisas sempre necessárias em locais de grande porte com este. Vou sugerir que as plataformas de som sejam um pouco mais elevadas, para que assim a expansão do som seja mais uniforme em toda a extensão da avenida, que tem uma dimensão muito boa, apropriada para o tamanho da cidade”, disse Maria Augusta, que falou um pouco de sua relação com Campos.

- Tenho grande relação com Campos, porque nasci aqui. Minha mãe (Anna Augusta Rodrigues) foi a primeira pesquisadora do Folclore de Campos e deu aula numa usina, que construiu uma escola, onde ela se dedicou à cultura. Meu pai, comandante de unidade da Marinha, foi professor na Faculdade de Direito de Campos.

Eu inicie minha relação com o Carnaval ainda menina, quando batia lata na poeira da vila da usina onde minha mãe dava aula. Na casa dos meus pais, na Praia do Farol de São Tomé, nós dançávamos jongo e outras danças populares”, relembrou Maria Augusta, que iniciou sua carreira vitoriosa pela Salgueiro, com o enredo Pega no Ganzé, em 1971, prosseguindo com passagens por outras escolas como União da Ilha, Tradição, Beija Flor e Unidos e Império Serrano.

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