As autoridades de Israel fecharam o espaço aéreo do norte do país para a aviação civil, informou a rede de televisão CNN neste domingo. A ordem ocorreu após um ataque de aviões israelenses contra militares sírios no início do dia. O "Wall Street Journal" afirmou, mais cedo, que as autoridades de Israel não confirmaram nem negaram que o Exército israelense é o responsável pelos ataques. Mas autoridades disseram que os mísseis, fabricados no Irã, tinham como alvo uma milícia do Hezbollah, no Líbano. As informações são da Dow Jones.
IrãMais cedo, o comandante das forças do Exército do Irã, general Ahmad Reza Pourdastan, disse que a república islâmica está pronta para "treinar" as tropas da Síria se Damasco precisar da ajuda. "Como uma nação muçulmana, nós nos voltamos para a Síria e, se houver necessidade de treinamento, nós providenciaremos, mas não haverá qualquer envolvimento ativo nas operações", disse, em comentários divulgados pela agência oficial de notícias Irna.
No entanto, Pourdastan acrescentou que "o Exército da Síria tem acumulado experiência durante anos de conflitos contra o regime sionista [Israel], sendo capaz de se defender sozinho e não precisa de assistência estrangeira".
Turquia
Em meio à crescente tensão na região, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o regime sírio de Bashar al Assad pagará um alto preço pelos recentes massacres cometidos contra a população civil.
"Bashar al Assad: por Deus que pagará por isto. Pagará um preço muito, muito alto por mostrar sua coragem, que não pôde mostrar a outros, a bebês que estão com a mamadeira no berço", esbravejou Erdogan, segundo a agência de notícias "Anadolu".
O primeiro-ministro da Turquia, país integrante da Otan, fez estas declarações, mais duras que de costume, durante uma reunião de seu partido, o AKP, realizada na província de Ancara.
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