PREFEITURA DE CABO FRIO OFERECE ORIENTAÇÃO SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR



Durante as reuniões são abordados vários aspectos da saúde íntima da mulher e do homem

            A Prefeitura Municipal de Cabo Frio, através do Centro de Saúde Oswaldo Cruz, oferece para a população palestras sobre planejamento reprodutivo. Casais que desejam orientações sobre planejamento familiar (conjunto de ações que permitem escolher quando tiver ou não filhos) contam com profissionais capacitados para orientar sobre a regulação da fecundidade e informar sobre todos os métodos contraceptivos disponíveis na rede pública de saúde. Os encontros, coordenados pelas médicas Gabriela Magalhães, Claudia Lebre e Laura Dafyne, acontecem a cada três semanas, sempre às quartas-feiras, na própria unidade de saúde.
            
           Durante as reuniões são abordados vários aspectos da saúde íntima da mulher e do homem, gravidez (ter ou não ter filhos), além de questões como a higiene íntima, sexualidade e a importância do preservativo. As palestras abrangem principalmente informações sobre todos os métodos contraceptivos disponíveis na rede, como os químicos (anticoncepcionais injetáveis, orais, dispositivo intrauterino – DIU), métodos de barreiras (preservativos) e os definitivos.
           
            Os casais recebem todas as orientações sobre os métodos, assim como poder planejar quando ter filhos ou não, prevenindo assim, a gravidez indesejada. Muitas mulheres também não sabem como usar o anticoncepcional de forma adequada, alerta a ginecologista Claudia Lebre.
           
             O planejamento familiar é direito de todo cidadão, conforme estabelece a Lei n° 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regula o § 7º, do artigo 226 da Constituição Federal. De acordo com a lei, o planejamento é orientado por ações preventivas e educativas, que garantem acesso igualitário a informações e métodos disponíveis para a regulação da fecundidade.
            
                Aqueles casais que, mesmo após assistir à palestra, optam pelos métodos chamados definitivos, como a vasectomia e a laqueadura, são encaminhados para uma assistente social que irá avaliar as condições da família. Além disso, para a esterilização voluntária é necessário ter mais de 25 anos de idade e, no mínimo, dois filhos vivos, entre outras observações.
            
            O objetivo é explicar sobre todos os métodos contraceptivos disponíveis na rede pública de saúde. Assim, o casal decidirá qual o melhor para ele, informou a diretora do Centro de Saúde Oswaldo Cruz, Gabriela Magalhães. 
            
              Alexandre Mendes tem 40 anos e cinco filhos. Ele participou da reunião nesta quarta-feira, dia 23, para descobrir a melhor forma de evitar uma nova gravidez da esposa.
            
               Minha esposa está em idade avançada e é hipertensa, e como já tenho cinco filhos, está feliz com o tamanho da família, disse ele.
            
               Hellen Cardoso da Rocha, de 28 anos, é mãe de um menino de 1 ano e 4 meses. Ela se inscreveu no programa para escolher a melhor forma de evitar uma gravidez no momento.
            
                  Meu filho está muito pequeno e não pretendo engravidar agora. Quero escolher a melhor maneira para evitar uma gravidez agora. Mais tarde, quem sabe, explicou.
           
       Abaixo alguns dos requisitos que permitem a esterilização voluntária, conforme prevê a Lei n° 9.263, de 12 de janeiro de 1996, em seu artigo 10:

                Homens e mulheres com capacidade civil plena, maiores de 25 anos de idade e, pelo menos, com dois filhos vivos;

              Observar o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico;


           Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos;


               Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges;

                A esterilização em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocorrer, mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei.



Texto e Fotos: Alexandra Oliveira | Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Saúde

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