ESCOLA CABOFRIENSE É SELECIONADA PARA PARTICIPAR DA MOSTRA DE FILMES MAdrE: MEIO AMBIENTE, DIREITO E EDUCAÇÃO



A Escola Municipal Prof.ª Márcia Francesconi Pereira, do bairro São Cristóvão, foi selecionada para participar da Mostra MAdrE: Meio Ambiente, Direitos e Educação, uma mostra de filmes que acontecerá paralelamente ao Festival Curta Cabo Frio. A escola será um dos espaços exibidores do evento no dia 01 de setembro.

O documentário que será exibido é o Ilha das Flores, do diretor Jorge Furtado (1989). Também haverá palestra e workshop sobre técnicas de roteiro com Jair Guerra Labelle, artista visual (artes plásticas, fotografia e design gráfico) que estudou cinema na Universidade do Quebec em Montreal (UQAM) – Canadá e é também um dos realizadores do evento.

A meta do evento é dinamizar uma abordagem mais direcionada da temática ambiental utilizando a linguagem audiovisual. Por meio de vídeos e filmes de diferentes metragens, a ideia é levar para universidades, escolas e outros espaços públicos temas que impulsionem o debate entre pessoas e grupos sociais heterogêneos, não só da academia e do governo, como principalmente grupos da sociedade civil.

O convite resultou do evento de 2013, 8ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, no qual a escola também foi ponto exibidor, pelo desenvolvimento do projeto de pesquisa Cinema: experimentar, conhecer, realizar da escola, que acontece em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).




Documentário: “Ilha das Flores”.

A Ilha das Flores está localizada à margem esquerda do Rio Guaíba, a poucos quilômetros de Porto Alegre. Para lá é levada grande parte do lixo produzido na capital. Este lixo é depositado num terreno de propriedade de criadores de porcos. Logo que o lixo é descarregado dos caminhões os empregados separam parte dele para o consumo dos porcos. Durante esse processo começam a se formar filas de crianças e mulheres do lado de fora da cerca, a espera da sobra do lixo, que utilizam para alimentação. Como as filas são muito grandes, os empregados organizam grupos de dez pessoas que, num tempo estipulado de cinco minutos, podem pegar o que conseguirem do lixo. 

Acabado o tempo, esse grupo é retirado do local, dando lugar ao próximo grupo. O objetivo do documentário é retratar os absurdos dos contrastes existentes entre as sociedades do consumo e as classes sociais.

Para isso, eles utilizam a técnica da câmera que acompanha um tomate, desde a sua plantação até o consumo por uma criança da Ilha das Flores, passando pelo supermercado e pela casa de uma consumidora. Todas as informações do texto são ilustradas de forma bastante didática.


Texto: Anneliese Lobo | Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação

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