GAROTINHO CRITICA PACIFICAÇÃO DO MORRO DONA MARTA



Ex-governador diz que política de segurança pública em comunidades se faz com polícia e investimentos sociais.

O candidato ao governo do Rio pela coligação Força do Povo (PR-Pros-PT do B), Anthony Garotinho, participou nesta quinta-feira (04) de uma caminhada no Morro Dona Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio, e criticou a política de pacificação do atual governo na comunidade, com a implantação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). “Política de segurança pública em comunidades não se faz apenas com polícia, mas também com investimento social”, defendeu. O ex-governador prometeu, se eleito em outubro, retomar as obras e os programas sociais que beneficiaram centenas de moradores durante o governo dele e da mulher, a ex-governadora Rosinha Garotinho.

“O governo atual só mandou polícia para o Dona Marta. Não somos contra a UPP, tampouco vamos acabar com ela, mas a comunidade precisa de casas decentes, áreas de esportes, escolas, creches, tudo isso que investimos aqui e Cabral e Pezão abandonaram”,  censurou o candidato para completar: “É muito triste o que tenho visto nas comunidades carentes. No Complexo do Alemão, onde estive na terça-feira (2), construíram um trenzinho  (teleférico) em cima e deixaram um mar de esgotos embaixo”. Garotinho prometeu dar atenção especial ao Dona Marta e retornar com o Jovens pela Paz e o Cheque Cidadão, cujo valor será corrigido e passará de R$ 100 para R$ 300.

Em conversa com os moradores, o ex-governador lembrou das intervenções realizadas pelo governo Rosinha, dentro do projeto de urbanização da comunidade, como a construção de uma creche para 120 crianças, instalações de redes de água tratada, de esgotos e de águas pluviais, uma escola da Faetec, casas populares e o plano inclinado (bondinho),  que é uma espécie de elevador com cinco estações interligadas e capacidade para transportar 25 moradores até a parte mais alta do morro.


Garotinho voltou a defender o policiamento ostensivo nas ruas para combater a escalada de violência na Região Metropolitana do Rio. A proposta é retornar com o programa Voluntários da Paz, para dar oportunidade de trabalho aos jovens que não forem incorporados às Forças Armadas. Essa medida, segundo o candidato, permitirá que os policiais militares que hoje se encontram exercendo funções administrativas nos batalhões, sejam remanejados para a atividade de rua, que será intensificada com a volta do Grupamento Especial Tático Móvel (Getam) – comboio policial destacado para às áreas com registro de maior violência.

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