A ELEIÇÃO DO GOVERNO AINDA NÃO TERMINOU, MAS OUTRA DISPUTA JÁ MOVIMENTA OS BASTIDORES DA POLÍTICA CARIOCA, TODO MUNDO QUER SER PREFEITO, 9 CANDIDATOS NA DISPUTA PELA CADEIRA DE PAES, SAIBA MAIS:



A eleição para o governo do estado do Rio ainda não terminou, mas, com a apuração dos votos para senador e deputados, outra disputa já movimenta os bastidores da política carioca: a corrida para a Prefeitura do Rio. Incentivados por votações expressivas na capital, políticos tornam público o desejo de substituir Eduardo Paes (PMDB), prefeito que está no segundo mandato, e, portanto, não pode tentar a reeleição.

— Sou pré-candidato a prefeito do Rio. Concorri na última eleição, e é natural que eu seja o candidato do PSOL. Fui o segundo mais votado em 2012, e, agora, tive 250 mil votos na cidade. Fui o mais votado na Zona Sul e um dos mais votados em Campo Grande, na Praça Seca, Gardênia Azul e em Rio das Pedras. Em muitos destes locais, sequer podia entrar ou ter pessoas fazendo campanha por causa das milícias — diz Freixo, o deputado estadual mais votado do estado, eleito com 350.408 votos.


O deputado Otávio Leite (PSDB), que também concorreu à prefeitura em 2012, anuncia que está na disputa. Ele foi o sexto deputado federal mais votado na capital, com 89.355 dos 106.398 votos concentrados na cidade:

— Quero ser prefeito. O PSDB vai apresentar candidato, e, evidentemente, que minha votação me credencia a ser candidato.
Vice-prefeito do Rio, Adilson Pires (PT) também está na briga:

— Eu sou candidato há bastante tempo. Tanto o PT quanto o prefeito sabem disso. Um candidato a prefeito tem que conhecer as realidades da cidade e as necessidades de cada região. Preencho estes requisitos.


Entre os concorrentes está Romário (PSB). Eleito senador com 4,6 milhões de votos, o ex-jogador já manifestou desejo de disputar a prefeitura. A assessoria de Romário, no entanto, disse que ele não comentaria o cenário de 2016.

Segunda deputada federal mais votada do estado, com 335.061 votos, Clarissa Garotinho (PR) é um dos nomes apontados para a disputa. Quarta mais votada na cidade, com 110.796 votos na capital, Clarissa diz que é cedo para pensar em 2016:

— Vou para Brasília, tenho que me organizar. Não estou dizendo que não vou ser candidata, mas não estou pensando nisso agora.
No PT, o principal nome é o do deputado federal Alessandro Molon, o mais votado de sua coligação. Derrotado em 2008 por Eduardo Paes, o petista tem sido discreto em seus movimentos rumo a 2016. Procurado, disse que não fará planos antes do resultado do segundo turno presidencial.

Reeleito deputado estadual, Pedro Fernandes, filho da vereadora campeã de votos em 2012, Rosa Fernandes, também entrou no páreo. Diz que esta será sua última passagem pela Alerj:

— Só vou pensar na disputa pela prefeitura em 2015. Eu gostaria, mas, se a minha mãe quiser, ela é a maior liderança do Solidariedade. Nossa decisão depende do partido.

Disputa interna para indicar candidato

A disputa pela indicação do candidato à sucessão da Prefeitura do Rio divide o PMDB. O prefeito Eduardo Paes já falou publicamente que quer Pedro Paulo, seu amigo e braço-direito, como candidato do partido. Sexto deputado federal mais votado no estado, com 162.403 votos, Pedro Paulo foi o terceiro em votos na cidade — 139.701 dos seus votos estão concentrados na capital.

Já Jorge Picciani defende a candidatura do filho Leonardo. Quinto deputado federal mais votado no estado, com 180.741 votos, Leonardo teve menos votos na capital, ficando em 11º, com 58.998 votos.

FONTE:http://extra.globo.com/

Pâmela Oliveira

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