POLÍTICA - PT TERÁ ESPAÇO ZERO NO NOVO GOVERNO PEZÃO



Partido do senador Lindbergh Farias ficará fora da segunda administração de Luiz Fernando Pezão, a partir de janeiro; governador não assimilou rompimento de aliança política no início da campanha eleitoral; "Eles inventaram de ter candidato após sete anos e um mês de participação no nosso governo", contabiliza dirigente do PMDB, Oswaldo Quaquá; "Dialogar com o PT do Rio é muito difícil, agora quem não quer somos nós"

Fonte: Jornal 247 

Os dirigentes do PMDB do Rio de Janeiro tem a conta na ponta da língua. O PT fez parte da aliança com o partido, durante os dois governos de Sergio Cabral, por "sete anos e um mês". O rompimento se deu na fase de preparação da campanha eleitoral, quando o senador Lindbergh Farias impôs sua candidatura apesar da oposição da presidente Dilma Rousseff.

O PMDB fluminense, com o então vice-governador e candidato Luiz Fernando Pezão à frente, foi ao extremo para evitar o que chamava de 'palanque duplo' para Dilma no Estado. Era uma forma de manter o PT na aliança regional. Como foi impossível, agora é o PMDB que não quer mais conversa com os antigo aliado.

Já no exercício do cargo e às vésperas de iniciar seu segundo mandato, em janeiro, Pezão já enviou mensagens de que não dará espaço nenhum ao PT fluminense em sua administração. Ele manteve a linha direta com a presidente Dilma Rousseff e considera que o comando do partido no Estado não está representado adequadamente com sob a presidência do prefeito de Maricá, Oswaldo Quaquá.

Em janeiro deste ano, Quaquá encerrou uma reunião política com o então governo Cabral anunciando o rompimento e a criação de "quatro palanques" para Dilma no Estado.


- É muito difícil o diálogo com o presidente regional do PT, diz um dirigente do pMDB fluminense. "À medida em que o partido se renovar, podemos voltar a conversar, mas agora quem não quer somos nós".

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