MOVIMENTO ANTICORRUPÇÃO MARCAM PROTESTO PARA O DIA DA POSSE DOS PARLAMENTARES
Fonte: Agência Brasil
Movimentos populares de todo país devem se reunir domingo (1º), em frente ao Congresso Nacional, para protestar contra a corrupção. De acordo com o professor Josemar Dorilêo, integrante do Movimento Brasil Livre, pelo menos cinco estados serão representados no dia da posse dos novos deputados e senadores.
“No domingo, virão caravanas de São Paulo, Goiânia, Salvador,
Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. A partir das 8h, estaremos concentrados em
frente do Congresso Nacional”, disse o professor. Ele adiantou que os ativistas
devem fixar 300 cartazes ao longo da Esplanada dos Ministérios, com mensagens
contra a corrupção e pedindo o impeachment da presidenta Dilma
Rousseff.
Conforme Dorilêo, as denúncias de corrupção
na Petrobras motivaram os manifestantes. “Já realizamos atos no
protão da Embaixada dos Estados Unidos, um 'faxinaço' nas proximidades da sede
da Petrobras e um buzinaço pela moralidade. Mas esta é a primeira aliança de
todos os movimentos”, informou o professor.
Segundo ele, são dez movimentos, organizados em redes
sociais, que se uniram para o ato de domingo. “A meta é contar com o
maior número de pessoas que querem um país sem corrupção, um país limpo, um
país decente. Nossos movimentos são contra a corrupção. Precisamos unir os
movimentos oposicionistas do Brasil em nossas manifestações”, ressaltou a
médica Neila Aidar, uma das organizadoras do ato.
O domingo também será movimentado no Congresso. Além da posse
dos novos parlamentares, PT e PMDB disputarão o comando da Câmara dos
Deputados. Apesar de compor a base governista, o PMDB lançou Eduardo Cunha,
enquanto, pelo PT, Arlindo Chinaglia tenta retornar à presidência da Casa.
Líder do PSB na Câmara, Júlio Delgado (MG) corre por fora e também concorre. A
eleição já é considerada a mais disputada desde 2005, quando o então deputado
Severino Cavalcanti (PP-PE) derrotou o petista Luís Eduardo Greenhalgh (SP).
No Senado, a disputa pela presidência envolve apenas o PMDB,
partido de maior bancada (19 senadores) e, por isso, com a prerrogativa de
indicar o presidente. Renan Calheiros (AL) e Luiz Henrique são os
candidatos.
A eleição para a presidência da Câmara e a Mesa Diretora da
Casa ocorrerá após a posse dos deputados para a próxima legislatura. Se nenhum
dos candidatos conseguirem a maioria absoluta dos votos, a eleição pode ser
dois turnos. O mesmo vale para os cargos da Mesa.
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