PEZÃO: "NÃO VOU AUMENTAR CARGA TRIBUTÁRIA"



Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que não haverá aumento da carga tributária no estado; "Não vou aumentar carga tributária ou criar imposto novo. Não vou criar nada. Se puder, diminuo. Acho que o país avançará no dia em que começar a discutir redução de carga tributária com o compromisso de recolher mais e empregar mais. Este é o nosso dever de casa. Ninguém suporta mais aumento de nada", informou ao empossar o secretariado no Palácio Guanabara


Fonte: Agência Brasil

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse hoje (5) que não haverá aumento da carga tributária no estado. "Não vou aumentar carga tributária ou criar imposto novo. Não vou criar nada. Se puder, diminuo. Acho que o país avançará no dia em que começar a discutir redução de carga tributária com o compromisso de recolher mais e empregar mais. Este é o nosso dever de casa. Ninguém suporta mais aumento de nada", informou ao empossar o secretariado no Palácio Guanabara. "Quero vocês todos muito unidos. Não tem vaidade no governo. Quero todos jogando no mesmo time", salientou.

Pezão proibiu que os órgãos estaduais gastem o que não estiver previsto nos orçamentos. "Este é o olhar que quero. Vamos nos dedicar ao custo como se fosse dentro da casa. Só gastar o que temos. Não tem cheque especial no governo do estado. Não tem pirotecnia", afirmou.

A orientação é colocar em dia projetos já definidos e em andamento, como a linha 4 do Metrô, até a Barra da Tijuca, e a linha 3, em parceria com o governo federal, para atender à população de Niterói e São Gonçalo, na região metropolitana. “A gente tem uma série de coisas andando. Não quero iniciar nada novo antes de entregar o que temos. Continuaremos investindo em segurança pública. Segurança é nosso mantra e nossa força. Sem segurança não há desenvolvimento econômico, assim como empresário que venha para o estado, professor que dê aulas em comunidades  ou médico que atenda nas clínicas de família”, ressaltou.

O governador pediu que os secretários estejam de olhos abertos para os mais de 16 milhões de cariocas e fluminenses, mas se dediquem especialmente aos mais pobres. “São aquelas pessoas que nunca chegarão no Palácio e nunca chegarão à porta da secretaria de vocês. Quero que andem e escutem. Eu sou assim. Quero que tenham este olhar e este cuidado, principalmente com as pessoas que precisam do governo”, destacou.

"Não se pode achar normal uma pessoa ficar 35 dias sem água ou pegar um trem de 50 anos e ficar no meio do caminho, andando pela linha do trem. “A gente sabe do esforço que o Sérgio (ex-governador Sérgio Cabral) e nossa equipe fizeram durante oito anos, mas a dívida ainda é muito grande”, acrescentou.

Sobre os secretários, Luiz Fernando Pezão disse que procurou mesclar a participação de técnicos e políticos na composição da equipe. "Como não tenho a utopia de entender de tudo, busquei especialistas, que sabem mais que eu, mas vou cobrar diretamente o andamento dos projetos e programas de governo", assinalou. 


O deputado federal Arolde Oliveira (Secretaria de Trabalho e Renda) e os deputados estaduais Paulo Melo (Secretaria de Governo) e Cidinha Campos (Proteção de Defesa do Consumidor) tomarão posse no dia 3 de fevereiro. Eles ainda precisam se desincompatibilizar das funções de parlamentares. Além disso, a deputada Cidinha Campos está em tratamento de saúde.

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