POSTURA FISCALIZA TRABALHO DOS AMBULANTES NAS PRAIAS DE CABO FRIO
Postura
fiscaliza trabalho dos ambulantes nas praias de Cabo Frio
Comerciantes
acreditam que a identificação ajuda a coibir a venda irregular. Ambulantes que
não estão credenciados têm seu material apreendido
A Prefeitura
de Cabo Frio realizou a entrega dos crachás e a padronização dos carrinhos dos
ambulantes em dezembro de 2014 para o verão. O recadastramento teve como
objetivo organizar os ambulantes para a alta temporada em Cabo Frio e coibir
que pessoas que não moram no município e não estão cadastradas, nem aptas,
possam trabalhar como ambulantes.
O ambulante
Ricardo Chaves, que vende coco e milho na Praia do Forte, aprovou a
regularização e acredita no projeto.
– A
regularização foi ótima, somos moradores de Cabo Frio e estamos no inverno e no
verão na praia. É bom para que as pessoas de fora não façam bagunça, nem vendam
atrapalhando o nosso trabalho – diz Ricardo, afirmando que a equipe da Postura
está realizando a fiscalização todos os dias analisando crachás e carrinhos.
Para uma
melhor identificação, os ambulantes cadastrados possuem crachás para
autorização do local onde podem trabalhar e o que podem comercializar. Já os
carrinhos contém adesivo padrão, para facilitar o trabalho da fiscalização e a
visualização dos consumidores.
Wilton Souza
está em Cabo Frio pela primeira vez e veio com a família de Belo Horizonte para
curtir as praias de Cabo Frio. A família gostou da organização dos ambulantes.
– A cidade é
muito linda, organizada, e como viemos só pra curtir as praias, essa
organização dos ambulantes nos dá mais segurança na hora de comprar – diz
Wilton.
Segundo o
coordenador de postura, Wilson Lobato, o recadastramento foi muito importante
para a organização e identificação deles, já que os cerca de 1,3 mil ambulantes
cadastrados são moradores da cidade, que trabalham o ano todo em Cabo Frio.
– À medida
que temos os ambulantes que estão trabalhando só quem está cadastrado, fica
mais fácil para a fiscalização coibir aqueles que vêm de última hora, que vêm
para a bagunça. A gente só consegue isso com organização – disse Lobato.
Texto:
Aretuza Maia.
Fotos:
Walkiria Souza.
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