POSTAGEM SOBRE A PRISÃO DO EMPRESÁRIO FRANCISCO EDUARDO FREIRE (CHICO DE ECATUR), MOVIMENTA REGIÃO DOS LAGOS
Prisão do empresário Francisco Eduardo Freire Barbosa, membros de família tradicional desta terra, movimenta as rodas de
patê papo da cidade e é noticiado na imprensa em nível nacional. Referida prisão foi postado em primeira mão
pelo Portal RC 24h” da repórter Renata Cristiana.
Texto e foto: Portal RC 24h.
Texto e foto: Portal RC 24h.
Vejam abaixo postagem na Íntegra:
Francisco Eduardo Freire Barbosa, pai de Cadu Playboy, foi
preso pela Polícia Federal e o Ministro Público sob a acusação de participar de
um esquema de lavagem de dinheiro, emprestando o nome para ocultar a origem
criminosa do patrimônio obtido pelo Comando Vermelho, que o filho, Cadu
Playboy, comandaria na Região. A polícia esteve na residência do empresário na
manhã desta terça (27), em Arraial do Cabo. Chico, como é conhecido, é
presidente da Empresa Cabista de Desenvolvimento Urbano e Turismo (Ecatur).
A operação, denominada Operação Dominação, foi deflagra na
manhã de terça-feira (27), na Região dos Lagos, em parceria também com o Grupo
de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO). A operação cumpriu
21 mandados de prisão preventiva dos 26 expedidos contra pessoas denunciadas
por tráfico de drogas, organização criminosa, receptação, lavagem de dinheiro e
comércio ilegal de armas de fogo, entre outros crimes. Foram presas 11
pessoas, outras dez já haviam sido detidas anteriormente. Durante a operação,
quatro veículos, R$ 75 mil e 50 caixas de cápsulas para endolação de
drogas foram apreendidas.
No imóvel de Chico, foram apreendidos R$ 31 mil. Outros R$ 15
mil foram localizados dentro de um veículo de Francisco Barbosa.
A operação também cumpre mandados de busca e apreensão
em outras 13 empresas que teriam relação com o esquema de tráfico de
drogas do grupo: Rocha e Vignoli Empreiteira Ltda.; C Vignoli Restaurante e
Pizzaria; Locabotur Ltda.; T. Vignoli Comércio; Gordo Pizzas; D. G. Vignoli
Confecções; RCJ Comercio Atacadista de Material de Laboratório Ltda;
Douglas Pereira Rocha; Rui Pralon Meireles; B & B Cabo Frio Comércio e
Representação e Serviços Ltda.; Bragança e Barboza Ltda; José Vignoli; e Soft
Rio Confecção Ltda.
De acordo com a denúncia, a quadrilha era integrada à facção
criminosa Comando Vermelho e liderada por Carlos Eduardo Rocha Freire Barboza,
conhecido como “Cadu Playboy”. O bando atuava no comércio de drogas em pontos
de venda implantados e mantidos em localidades da Região dos Lagos. Cadu
Playboy adquiria e fornecia armas de fogo e munições de diversos calibres,
distribuídos ao resto da quadrilha, além de receber auxílio do também
denunciado João Paulo Firmiano Mendes da Silva, vulgo “Russão” ou “Monstro”.
Espécie de chefe ativo, João Paulo era integrante da mesma facção criminosa e
chefe da Comunidade da Mangueira, no Rio.
As investigações começaram em setembro de 2014 e, até agora,
foram apreendidos três fuzis, 18 pistolas, 2.821 munições de fuzil, 1.190
munições de pistola, 173 quilos de cocaína, meia tonelada de maconha,
comprimidos de ecstasy, 12 carros, um caminhão, embarcações e R$ 727
mil em dinheiro. Segundo a contabilidade apreendida, o núcleo de
Playboy movimentava cerca de R$ 1,8 milhão por mês.
Os denunciados também pulverizavam os recursos provenientes
do tráfico, distribuindo bens em seus nomes, de modo a dificultar a vinculação
destes com o mercado ilegal de entorpecentes.
A quadrilha também praticou crimes eleitorais no primeiro
turno das eleições de outubro de 2014. O líder da quadrilha, Cadu Playboy,
arregimentou moradores de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia para a compra de
votos e boca de urna em favor de candidatos a deputado estadual e federal. O grupo
chegou a praticar atos de violência para afastar cabos eleitorais adversários.
O objetivo era lançar a candidatura de pessoas da comunidade ligadas ao tráfico
ao cargo de vereador nas eleições de 2016.
Carlos Eduardo Rocha Freire Barboza, conhecido como Cadu
Playboy, se encontra preso no Presídio de Segurança Máxima de Bangu 1, assim
como outros nove denunciados que cumprem pena em unidades prisionais do Rio. De
acordo com o MP, a quadrilha praticou crimes como lesão corporal, receptação e
lavagem de dinheiro para manter o domínio e o controle na venda de drogas na
Região dos Lagos.
Fonte: Ministério Público do Rio de Janeiro.
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