AÇÕES DA PETROBRAS CAI MAIS DE 5% NESTA TERÇA-FEIRA



Os papéis da Petrobras caíram fortemente nesta terça-feira, 10; as ações ordinárias eram negociadas com que queda de 5,12%, cotadas a R$ 8,34; já os papéis preferenciais caíram 4,15$, cotados a R$ 8,54; o Ibovespa acelerou perdas nesta terça-feira, operando em queda de 1,42%, a 48.482 pontos.

Fonte: Jornal 247

Do Infomoney - O mercado mais uma vez é penalizado por incertezas políticas, enquanto o exterior aparece em tom negativo. Entre as maiores quedas, figuram as blue chips Petrobras e bancos, além das exportadoras, que depois de terem sido beneficiadas ontem pela disparada do dólar, caem com o recuo da moeda americana nesta segunda-feira.

Do lado positivo, aparecem as ações das elétricas, que caíram na véspera levadas pela forte derrocada do mercado, assim como as concessionárias, beneficiadas por notícias de que o governo está estudando reajustar a tarifa de pedágio.

Confira abaixo os principais destaques deste pregão, segundo cotação das 15h56 (horário de Brasília): Petrobras (PETR3, R$ 8,34, -5,12%; PETR4, R$ 8,54, -4,15%)

Os papéis da Petrobras caem junto com a derrocada de 3% dos preços do petróleo no mercado internacional. Além disso, há notícia de que o Tesouro Nacional não pretende oferecer garantias à captações da Petrobras nos mercados interno ou externo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a publicação, não há hoje nenhuma operação da petrolífera sendo estruturada com o aval do Tesouro. Lembrando que na semana passada, a companhia anunciou ter obtido do conselho de administração autorização para captar este ano até US$ 19 bilhões.

O dia da companhia também é marcado pelos depoimentos que serão feitos na CPI da estatal. Além disso, aparece no radar notícia de que Murilo Ferreira, da Vale, deve assumir a presidência do conselho da Petrobras.

Com a derrocada das ações da Petrobras, o Ibovespa acelerou perdas nesta terça-feira, operando em queda de 1,42%, a 48.482 pontos. Entre os drivers, o cenário político tenso com um cada vez mais patente racha entre governo e Congresso, mantém os investidores cautelosos. Das chamadas blue chips, as empresas com maior peso na carteira teórica do índice, praticamente só o Banco do Brasil (BBAS3) e a Cielo (CIEL3) operavam no azul.

Enquanto isso, às 15h35, o dólar comercial ficava estável com leve variação negativa de 0,91%, a R$ 3,1013 No mercado de juros futuros, o contrato do DI para janeiro de 2017 caía 18 pontos-base, a 13,59%, enquanto os contratos de janeiro de 2021 recuavam 19 pontos-base a 13,03%.

Comentários

VEJA AS DEZ POSTAGENS MAIS VISITADAS NOS ÚLTIMOS 7 (SETE), DIAS