COMO ARTICULADOR, TEMER PODE RECONQUISTAR O PMDB
A indicação
do vice-presidente Michel Temer para assumir a articulação política do Planalto
com o Congresso traz como consequência sua chance de recuperar o poder que vem
perdendo sistematicamente para duas 'feras': os presidentes do Senado, Renan
Calheiros (AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ); para a batalha
interna, Temer conta conta com aliados como o ministro Eliseu Padilha,
Henrique Alves, que transita entre o seu grupo e o de Cunha, e o senador Jader
Barbalho (PA), que possui capacidade de articulação interna e já mostrou que
vai estar na linha de frente em defesa do governo.
Fonte: Jornal 247.
A indicação do vice-presidente Michel Temer para assumir a articulação política do Planalto com o Congresso traz como consequência sua chance de recuperar o poder que vem perdendo sistematicamente para duas 'feras': os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ).
A indicação do vice-presidente Michel Temer para assumir a articulação política do Planalto com o Congresso traz como consequência sua chance de recuperar o poder que vem perdendo sistematicamente para duas 'feras': os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ).
Em torno dos
três caciques peemedebistas, rondam deputados, senadores, ministros,
governadores e outros políticos com interesses diversos que ameaçam a tentativa
da presidente Dilma Rousseff de reerguer sua base de apoio.
As
dificuldades maiores, inclusive para o próprio Temer, estão na Câmara, onde
Cunha impôs sucessivas derrotas ao governo nestes seus dois primeiros meses de
mandato de presidente da Casa. Eleito com promessa de 'aumentar a
independência' da Câmara, o deputado não mostra vontade de mudar seu
posicionamento por causa de Michel Temer.
Estão do
lado de Eduardo Cunha figuras como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o
governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, o ex-governador Sérgio Cabral, o
futuro ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (RN), e a maior parte da
bancada de deputados do partido.
Pupilo de
Cunha, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) conseguiu se eleger líder da
bancada e é cotado para disputar a sucessão de Pezão. Esse grupo também almeja
nos bastidores lançar um nome à Presidência da República na eleição de 2018,
segundo a Folha de São Paulo, cenário que se nublaria em caso de sucesso de
Temer na articulação política do governo.
Temer, por
sua vez, conta com aliados como o ministro Eliseu Padilha, Henrique Alves, que
transita entre o seu grupo e o de Cunha, e o senador Jader Barbalho (PA), que
possui grande capacidade de articulação interna e já mostrou que vai estar na
linha de frente em defesa do governo.
Já Renan tem
se mostrado insatisfeito com a participação que seu grupo tem na Esplanada, o
que o leva a adotar um discurso crítico contra o governo. Ele é padrinho
político do ministro do Turismo, Vinicius Lages, que em breve perderá o posto
para Alves.
Têm relação
estreita com Renan os senadores Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO), que
assumirá a presidência do PMDB nesta semana, assim que Temer se licenciar.
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