BURACOS PROVOCAM PROTESTOS DE MORADORES E TURISTAS NO PERÓ





Cansados de apelar em vão ao prefeito Marquinho Mendes e à Secretaria de Obras, moradores do Peró, em Cabo Frio, decidiram partir para o protesto. Eles reclamam das péssimas condições das Avenidas Marlin e dos Pescadores que, juntas, foram o principal acesso a um dos destinos turísticos mais procurados do litoral fluminense. Eles pintaram os buracos e branco e estão fazendo um abaixo-assinado que será entregue ao Ministério Público e a autoridades municipais e estaduais. Mais de 220 pessoas já assinaram o manifesto.

Além de danificar os carros de moradores e turistas, os buracos (foto), estão causando prejuízos ao comércio e aos hotéis. Agências de viagens deixaram de levar turistas para as Praias do Peró e Conchas, além da Ilha do Japonês, devido aos problemas de acesso ao Peró, cuja praia é candidata à Bandeira Azul, título internacional de qualidade. Além dos buracos e falta de sinalização, a mobilidade no balneário é prejudicada pela falta de agentes de trânsito, principalmente na orla.

Integrante do movimento Espaço Comunidade, Elias Fernandes comanda a coleta de assinaturas de moradores e turistas que protestam contra a situação do acesso ao Peró. Ele alerta sobre a proximidade da alta temporada. No sábado, dia 16, às 9h, moradores promovem um ato lembrando um ano do convite, feito em vão, para que o prefeito Marquinho Mendes faça uma visita ao Peró, que fica a cinco quilômetros da sede da Prefeitura de Cabo Frio. O ato será junto à torre do G-Mar.

-- O movimento de chegada de turistas começa no dia 26 de dezembro, logo depois do Natal, e vai até o Carnaval. Os buracos são tão antigos e grandes que chegam a interditar alguns trechos das vias de acesso ao Peró. Várias pessoas desavisadas já tiveram problemas com a suspensão e com as rodas dos seus carros por causa das crateras. Estão péssimas também as vias de terra batida nos acessos à Ilha do Japonês e Praia das Conchas – reclama.

As Avenidas Marlin e dos Pescadores foram pavimentadas pelo governo estadual na gestão de Anthony Garotinho.  Na ocasião, não foi feito o serviço de drenagem para escoar as águas pluviais. Por ser uma via municipal, a prefeitura é responsável pela conservação. As operações tapa-buracos, contudo, são insuficientes para acabar com as crateras. São feitas em geral com asfalto frio e por vezes até com concreto, sem que sejam feitos os cortes necessários e a preparação do solo para receber o asfalto.

-- Nós queremos o recapeamento das avenidas e a correção da drenagem. É a única solução para acabar de vez com os problemas – sugeriu Helena Cunha, do movimento Amigos da Orla do Peró (Amigos do Peró).


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Texto e fotos: Assessoria de Imprensa da Associação Amigos do Peró

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